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COLABOREM  COM O SITE  DO SAMARITANO

DEIXANDO SEUS COMENTÁRIOS

NO MURAL DE RECADOS!

 

 

 

Fiéis são as Luzes que cintilam,

Eriçadas para o belo indefinível...

Agradáveis são os sons, que suavemente,

Propagam a Harmonia...

Terna é a brandura, que em paz solene,

Cumpre o equilíbrio...

 

(Sandro de Menezes Azevedo -GES)

  

 

Quando nascemos, recebemos uma Vida,

Divina em Essência, grandiosa em Ação, justa em Resultados...

Configuramos o despertar para o ilimitado conhecimento,

e nos dispomos para a elevação de nossas próprias flores íntimas...

Nos limites de um extenso jardim Reformador,

estas impulsionam o ventre da terra,

educando os germes decompositores,

para a germinação das boas sementes

que hão de brotar no Coração dos Homens...

 

(Sandro de Menezes Azevedo -GES)

 

 

 

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PRÁTICA ESPÍRITA

              Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho: “Daí de graça o que de graça recebeste”.

  •  A prática Espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
  •  O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
  •  O espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhece-los a submeter os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceita-los.
  •  A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é  uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adote.
  •  Prática mediúnica só o é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
  •  O espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
  •  “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”.
  •  “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente à razão, em todas as épocas da humanidade”.
  •  “Fora da caridade não há salvação”.
  •  O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

 

 

         (Extraído do Reformador, março, 1997 pg; 32 ).

 

 

 

 

PRECE DO ENTENDIMENTO

 

Agradeço as bênçãos que me deste, sem que eu soubesse compreendê-las.

Roguei-te paz e me enviaste as tribulações que me tumultuaram o recanto de ação, compelindo-me a lutar, por dentro de mim, para asserenar aqueles que me cercam somente após reconhecê-los tranqüilos é que notei a paz de todos eles, habitando-me o coração.

Supliquei-te defesa e determinaste que forças contrárias ao meu reconforto me atingissem o espírito e o ambiente em que me encontro, obrigando-me a longo esforço para criar refúgio e apoio para quantos me confiaste ao amor e, apenas depois de observá-los felizes, é que reconheci comigo a alegria de todos eles em forma de segurança.

Obrigado, Senhor, porque não me doaste aquilo de que eu precisava, segundo as minhas requisições e sim de acordo com minhas necessidades.

E agradeço, ainda, porque me mostraste, sem palavras, a significação do ensino que transmite ao teu apostolo da humildade:

- "É dando que se recebe."

 

 

 

 

MEIMEI

 

 

 

"A esperança é flor vivente,

alva estrela resplendente,

que ilumina os corações,

que conduz as criaturas às almejadas venturas entre célicos clarões.

A esperança é qual lume,

ou capitoso perfume que nos alenta na dor.

A caridade é uma aurora que resplende a toda hora,

nada empana o seu fulgor." 

 

(Casimiro Cunha)

 

 

 


 

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MAHATMA GANDHI

"Não existe um caminho para a Paz.

A Paz é o caminho!"

 

 

 

"Você nem sempre terás o que desejas,
mas enquanto estiveres ajudando aos outros,
encontrarás os recursos de que precise"
CHICO XAVIER
 

 

 

 
 

MENSAGENS EDIFICANTES

Os Mensageiros
Mensagens Edificantes
Mensagens de André Luiz

 

 

"O olho é a lâmpada do corpo.

Se teu olho é bom,

todo o teu corpo se encherá de luz.

Mas se ele é mau,

todo teu corpo se encherá de escuridão.

Se a luz que há em ti está apagada,

imensa é a escuridão."

 

 

Não temas as provas de hoje.

Supera o mal com o bem.
Todos temos um amanhã.
No entanto, porque o futuro nos pertença

não menosprezes o momento de agora.
Se sofrestes desgostos não lhes conserves

os remanescentes no coração.
Esquece afrontas e ofensas.

O perdão desata quaisquer algemas

entre vítima e agressor.
O trabalho dissipa as sombras do espaço da alma.
Serve sempre.
Não cultives enfermidades imaginárias,

nem te amofines por aflições

que talvez não chegues a conhecer.

 

Dê Ânimo Firme
Pelo Espírito de: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

 



Não perca a esperança.
Há milhões de pessoas aguardando

os recursos de que você já dispõe.
Não perca o bom humor.
Em qualquer acesso de irritação,

há sempre um suicidiozinho

no campo de suas forças.
Não perca a tolerância.
É muita gente a tolerar você naquilo

que você tem de indesejável.
Não perca a serenidade.
O problema pode não ser assim tão difícil

quanto você pensa.
Não perca a humildade.
Além da planície, surge a montanha,

aparece o horizonte infinito.
Não perca o estudo.
A própria morte é lição.
Não perca a oportunidade

de servir ao semelhante.
Hoje ou amanhã,

você precisará de concurso alheio.
Não perca o tempo.
Os dias voltam, mas os minutos são outros.
Não perca a paciência.
Recorde a paciência inesgotável de Deus.

 

Não Perca
Pelo Espírito de: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier

 


 

 

 

 

Não te esqueças da riqueza encerrada

 

em teu auxílio no próprio corpo.

 

Reflete no tesouro da fala e ajuda

 

ao próximo com as boas palavras.
Recorda o patrimônio das mãos

 

e planta uma árvore amiga

 

ou socorre a esse ou aquele doente,

 

enquanto as horas voam,

 

em derredor de tua permanência na Terra.
Não menosprezes a fortuna dos ouvidos

 

e guarda o ensinamento útil ou dignificante,

 

esquecendo quanto seja ruinoso

 

ou sem proveito no caminho diário.
Não olvides a preciosidade dos olhos

 

e enriquece-te de luz, fixando os quadros do Bem.
Medita nos dons da inteligência e aprende

 

a raciocinar exclusivamente no melhor

 

a fazer na obra da elevação.
Não é preciso bolsa recheada

 

para atender à verdadeira fraternidade.
O amor não depende de ouro para servir.
Sem qualquer recurso monetário,

 

Jesus transformou a Terra,

 

trazendo-nos ensinamentos inolvidáveis

 

cuja grandeza cresce para nós todos no transcurso dos séculos.
Pelo amor nascemos,

 

pelo amor nos desenvolvemos,

 

através da morte, para renascer de novo,

 

até a perfeição final. Essa é a Lei.

 

(Emmanuel, de "Assim Vencerás", FCXavier)
Mensagem "Por Amor"

 

 

 

 

 

 

Feche os olhos e imagine o infinito...
Ele começa em suas próprias pulsações,
Sinta-o...
Tente penetrar na harmonia que habita em você,
Sinta a respiração, e dela se alimente...
Comece a desenhar o firmamento,
E a compor em partes a sua extensão...
Perceba que cada estrela, terá seu brilho,
Cada Astro terá sua posição...
E quando se perderes na imensidão,
Apenas contemple...
Verás que a cada instante, tudo se renova...

Planetas das mais variadas dimensões,

Cada um com sua constituição...
Tente deslumbrar o quão grandiosa é a obra de Deus...
Perceba cada detalhe, cada composição...
Tudo isso é um pouco do infinito,
Que aos poucos você conquista...
Não tente explicá-lo, apenas sinta-se parte dele...
Se Deus lhe concede o "Pensar", é por que quer que avances,
Emane vibrações no bem, deixe que o Céu lhe perceba,
E a cada segundo, plenificarás o teu Existir...

 

Sandro de Menezes Azevedo

(GES - Grupo Espírita Samaritano)

 

 

 

 

 

 

 

"Não ame pela beleza,

pois um dia ela acaba.

Não ame por admiracão,

pois um dia você se decepciona.

Ame apenas,

pois o tempo nunca pode acabar

com um amor sem explicação"

 

MADRE TEREZA DE CAUCUTÁ

 

 

"Todas as nossas palavras

serão inúteis

se não brotarem

do fundo do coração.

As palavras

 

aumentam a escuridão"

 

MADRE TEREZA DE CAUCUTÁ

 

 

 

 

Mortos? Não

 

Nós não somos

os mortos condenados

 

Aos sepulcros de treva

 e cinzas frias,

 

Tristes evocações

 das agonias,

 

Sob os dobres

dos sinos de finados...

 

 

 

Não estamos

nas lápides sombrias

 

Dos cemitérios

ermos e isolados,

 

Somos somente

amigos apartados

 

Pelo... espaço

das horas fugidias.

 

 

 

Crede que a luta é a

nossa eterna herança,

 

Com a qual marchamos

plenos da esperança

 

Que une os mundos

e os seres nos seus laços.

 

 

 

Depois da morte,

a luz de um novo dia

 

Resplende,

transbordante de harmonia

 

Pela serenidade dos espaços.

 

Antero de Quental  

por Francisco Cândido Xavier
Do livro - Lira Imortal

 

 

 

 

 

 

 

 

 


30 Anos Disseminando o Amor



 

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"Os mais fortes arrastam os mais fracos, entendendo-se porém, que o mais frágil de hoje pode ser a potência mais alta de amanhã, conforme nosso aproveitamento individual"

"O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem"

                 ******************************************************************************

 

Renovando os Ares Espirituais

O grande anfiteatro oval romano, que conhecemos como Coliseu, foi mandado construir pelo Imperador Vespasiano, por volta do ano Setenta.

O Imperador Domiciano o concluiu no ano Oitenta e dois. Suas arquibancadas tinham capacidade para oitenta mil pessoas. Os assentos eram de mármore e, para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram oitenta escadarias.

Assim, em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado. Ao ensejo da sua inauguração, as festas e jogos duraram cem dias.

Nesse período, morreram nove mil animais e dois mil gladiadores. Ao longo dos anos, serviu também à representação de tragédias e comédias. Chegaram mesmo a se realizar simulações de batalhas navais.

Também foi local onde muitos cristãos perderam a vida, lançados às feras. Esses espetáculos sangrentos, de triste memória, eram assistidos em quase delírio.

Hoje, as ruínas ainda permanecem carregadas de um clima misterioso, símbolo do Império Romano e da cidade eterna. Curiosamente, nesse mesmo local onde os cristãos entravam na arena cantando hinos de louvor, a caminho do martírio, outros hinos de louvores se erguem, vez ou outra.

Assim foi quando da apresentação do quarteto Il Divo que, entre unção e emoção, interpretou Amazing Grace.

O hino tem muito significado, vez que foi composto por John Newton, após o que é considerada a sua conversão.

Newton era um traficante de escravos africanos. Durante uma de suas viagens, seu navio foi fortemente afetado por uma tempestade.

Lutando contra a borrasca, ele sentiu como estavam todos, no navio, frágeis e desamparados, concluindo que somente a graça de Deus os poderia salvar.

Estimulado por esse acontecimento e posteriores reflexões que fez do livro Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e se tornou cristão.

E, então, compôs a canção Amazing Grace, cujos versos podemos traduzir mais ou menos assim:

Sublime graça

Quão doce é o som, que salvou um náufrago como eu.

Eu estava perdido mas agora fui encontrado.

Eu estava cego, mas agora eu vejo.

Foi a graça que ensinou meu coração a temer. E a graça aliviou meus medos.

Quão preciosa aquela graça que apareceu na hora em que acreditei.

Por muitos perigos, dificuldades e armadilhas eu passei até aqui.

Esta graça me trouxe em segurança de tão longe...

E esta graça me conduzirá para casa.

Quando estivemos lá há dez mil anos, claros e brilhantes como o sol, não tivemos menos dias para cantar e louvar a Deus do que nos dias quando começamos.

*   *   *

Enquanto as vozes se elevam aos céus, lembramos que alguém disse, certa vez, que Arar é orar.

E, de nossa parte, afirmamos: cantar tal hino é uma verdadeira prece de louvor e gratidão ao Senhor da vida.

Imaginamos quantas bênçãos tenham alcançado aquela imensa plateia, envolvida na harmonia dos sons e na beleza dos versos.

Graça maravilhosa...

Música renovando a psicosfera de sangrentos dias. Prece ao Senhor da vida pela própria vida. Gratidão.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 20.03.2012.

 

 

 

O Que Significa morrer?

 

O ataúde parecia guardar impassível aquilo que era o significado de boa parte de sua vida.

Ao mirar o corpo inerte, não conseguia conceber como poderia jazer ali a razão de suas alegrias, a fonte de suas mais nobres inspirações, o reduto dos seus sentimentos mais profundos.

A morte roubara-lhe de maneira infame quem lhe fora tesouro dos mais valiosos, ao longo de boa parte de sua vida. O amor de sua vida jazia ali.

Percebendo-lhe os tormentos que lhe vinham na alma, refletidos no olhar aprofundado pela dor, velho amigo acercou-se-lhe, indagando:

Admirando a estupidez da morte, meu amigo? A pergunta foi de tal forma inesperada, inusitada mesmo, que ele teve que refletir um tanto.

De fato, se fosse resumir seus sentimentos, era isso mesmo que ele pensava... A morte não é nada mais do que o momento mais estúpido da vida.

Mas, antes que pudesse concatenar algo para responder ao amigo, esse de imediato retomou a fala.

A morte pode nos parecer estúpida ou pode nos parecer lógica e racional, meu amigo. Depende de como você entende a vida.

Se vendo esse corpo inerte à sua frente, você conclui que aqui também está toda a fonte de seu afeto, o motivo de suas alegrias, a inteligência que você admira, ou o coração afetuoso que você aprendeu a amar, a vida é realmente uma tolice.

Se pensar assim, pode concluir que na vida aprendeu a amar células, a admirar secreções glandulares, a se apaixonar por sinapses cerebrais.

E como tudo que é feito de matéria, um dia perece e se transforma. É o que está acontecendo com o corpo que ora você enxerga.

Porém, se você consegue ver além do que seus olhos podem, e conseguir chegar onde sua razão melhor entende, verá que tudo aquilo que você aprendeu a amar teve morada neste corpo, mas não lhe pertencia, nem era fruto de suas atividades corporais.

Como o verdadeiro amor não se atém na forma, mas mergulha além daquilo que conseguimos ver, é essa a verdadeira fonte de nosso amor.

E a fonte desse amor continua vivendo, somente que agora apartado de um corpo que o acompanhou ao longo dessa existência. Chama-se Espírito imortal.

Quer dizer que voltaremos a nos encontrar? Redarguiu titubeante, entre a esperança e a incerteza.

Mas é claro, respondeu o amigo. Afinal, o amor desconhece o tempo e a distância.

Se alguns são chamados antes para o retorno ao lar, os que nos amam, justamente por nos amarem, estarão a aguardar o dia do reencontro, quando nós mesmos iremos aportar do lado de lá da vida.

E as dificuldades, doenças ou limitações daqui, lá já não mais se farão presentes, permitindo que as relações de afeto e carinho se façam mais amplas e plenas.

Assim meu caro, concluiu o amigo solícito, derrame suas lágrimas apenas pelas saudades naturais que irá sentir. Mas não dê a elas o peso da revolta ou da incompreensão para com os desígnios da vida, que são sempre sábios e acertados.

Aguarde, na paciência do coração daqueles que verdadeiramente amam, o dia em que novamente poderá estar estreitando o carinho e o amor com os que compartilhou tais expressões, ao longo de toda esta existência.

Lembre que além do corpo está o Espírito imortal.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 10.03.2012.

 


 
Três Anjos
 

Lorena e seus filhos Jeanne, Júlia e Michael, com as idades de três, quatro e seis anos se mudaram para sua cidade natal, nos Estados Unidos. Tudo parecia que ia bem.

Porém, passado o primeiro mês, começaram a sentir saudades da adorável casa de tijolos, especialmente depois que se acomodaram em uma antiga casa de madeira alugada, tudo que a renda familiar comportava.

Antes tinham mais conforto: lavadora, secadora, lava-louças, televisão e carro. Agora não havia nada disso.

Os quartos não possuíam aquecimento mas, de alguma forma, as crianças não pareciam perceber. O chão frio, contra seus pezinhos, simplesmente as encorajava a se vestirem mais rápido pela manhã.

Lorena reclamava do frio enquanto o vento assobiava pelas janelas e portas daquela velha casa de madeira. Mas seus filhos riam e simplesmente se aninhavam debaixo de pesadas mantas que ganharam de presente.

Eles eram muito mais otimistas e criativos do que ela e a ensinaram como se divertir sem televisão. Brincavam com jogos, liam livros, ouviam música e cantavam.

Num dia frio de inverno, depois de andar três quilômetros para casa após o trabalho, Lorena lembrou-se que naquela noite, teria que lavar a roupa da semana. Estava exausta e um tanto amarga.

Assim que chegou, empilhou quatro cestas grandes de roupa suja dentro de um carrinho vermelho e se dirigiu para a lavanderia com as crianças.

Apesar da demora para que as roupas ficassem prontas, os pequenos encontravam-se animados e se divertiam ao observarem a neve que caía do lado de fora.

Finalmente as roupas limpas e dobradas estavam empilhadas nas cestas e colocadas no carrinho. Ela e as crianças abriram caminho através do vento frio da noite e deslizaram pela calçada lamacenta.

A procissão de três crianças pequenas, uma mãe rabugenta e quatro cestas de roupas limpas em um carrinho vermelho movia-se lentamente, enquanto o vento gelado feria seus ossos.

Ao atravessarem uma rua, as rodas da frente escorregaram no gelo e viraram o carrinho de lado, derrubando todas as roupas em uma poça de lama preta.

Quando chegaram em casa, Lorena foi para o quarto chorar. Soluçava alto, estavam todos cansados e com fome, não tinha comida pronta, a roupa ainda estava toda suja e não havia nenhuma perspectiva de um futuro melhor.

Quando as lágrimas pararam, ela sentou-se e ficou olhando para uma placa de madeira pendurada na parede. Mostrava Jesus com os braços abertos sobre a Terra.

Olhava para o seu rosto, esperando um milagre. Queria desesperadamente que um anjo viesse buscá-la, que a tirasse daquela situação.

Mas não apareceu ninguém, a não ser Júlia, que espiou pela porta do quarto e disse com a sua vozinha de quatro anos que tinha colocado a mesa para o jantar.

Ela podia ouvir Jeanne, de seis anos de idade, na sala de estar, separando a roupa em duas pilhas: muito suja e meio limpa.

Michael, de três anos, apareceu no quarto e entregou-lhe um desenho que ele acabara de fazer da primeira neve.

Naquele exato instante ela teve a certeza de não ter visto apenas um, mas três pequenos anjos diante dela, eternamente otimistas e mais uma vez, puxando-a da tristeza e da melancolia, mostrando-lhe que as coisas podiam melhorar.

Esses três anjos alimentaram o ânimo de Lorena e mesmo hoje, mais de vinte anos depois, eles continuam a encher seu coração com a presença de Deus.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Carrinho 
vermelho, de Patricia Lorenz, do livro Histórias para 
aquecer o coração, v.1, de Jack Canfield, Mark Victor 
Hansen e Heather Mcnamara, ed. Sextante.
Em 09.03.2012.

 
 
 
 
 
Colar de Pérolas

Todas as vezes que nos deparamos com alguém que nos chama a atenção pelas suas virtudes, capacidade ou inteligência, é inevitável questionar de onde vêm tais capacidades.

Há quem imagine serem apenas dons, presentes de Deus para alguns que nascem ungidos, abençoados dessa maneira especial.

Se o coração é generoso alegam ser essa virtude presente dos céus.

Se a competência é intelectual afirmam ser presente da Divindade.

Esquecem-se tais pessoas de que essa situação não é coerente com a bondade e justiça de Deus, que estaria preferindo a uns e preterindo outros.

Há quem busque explicações na ciência. Imaginam que as capacidades morais ou intelectuais são frutos da genética, de uma combinação favorável do DNA. Um fruto do acaso.

Esses julgam que a vida é obra de fatores aleatórios, como um jogo matemático, onde a probabilidade fosse a condutora de valiosos fatores.

No entanto, todos os nossos dons, virtudes e capacidades são frutos do esforço de cada um de nós.

Ao caminharmos pelas estradas da vida, nas mais variadas expressões físicas, nascendo ora aqui, ora acolá, experienciando diversas oportunidades e desafios, vamos colhendo nossas experiências.

Dessa forma, talentos, virtudes, inteligência não são obra do acaso genético, nem tampouco presente Divino.

Cada um de nós cultivou aquilo que palpita em nossa intimidade.

Assim, cada uma das capacidades que hoje surgem em nossa mente e em nosso coração, são a resultante dos esforços pessoais realizados em algum momento.

Vamos, ao longo da jornada de Espíritos imortais, que somos todos nós, cultivando os valores de Deus, que jazem latentes em nossa intimidade.

É esse caminhar, a perseverança e o esforço pessoal que vão nos permitindo colecionar tesouros para a alma.

Tal qual um cultivador de pérolas, vamos montando nosso colar, fiando aos poucos as virtudes que desenvolvemos.

Por isso nossas virtudes serão umas mais brilhantes, outras com uma coloração diferente, algumas com uma geometria particular. Cada uma, porém, com seu brilho próprio.

Como pérolas em harmonioso colar, vão sendo acrescidas aos poucos, adornando nossa alma com seu brilho.

Dessa forma, poderemos ter todas as virtudes e valores que queremos, todas as capacidades e competências que desejamos.

Basta o esforço individual, o investimento no coração e na mente.

*   *   *

Cientes dessas verdades, prossigamos, abrindo mão das paixões e desejos que não nos enriquecem.

Abramos espaço em nossa intimidade para que nos ornemos das mais belas pérolas que a Divindade nos oportuniza.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 16.03.2012.

 
 
 
 
 
Trabalho e Oração
 

A oração constitui um valioso recurso à disposição dos homens.

Mediante ela, consegue-se acesso a faixas superiores da vida.

O homem que ora com fervor se previne de muitos males.

Ao se ligar com esferas espirituais pacíficas e felizes, gradualmente se ajusta com os ideais que nelas imperam.

Entretanto, a oração não constitui um mecanismo de transferência das próprias responsabilidades.

Muitas vezes se espera do céu uma solução decisiva para inúmeros problemas da existência humana.

Trata-se de uma viciação mental, mediante a qual a criatura busca se furtar ao esforço que lhe cabe em sua jornada terrena.

Para que isso fique claro, basta lembrar o exemplo de Jesus.

Ele representa a Misericórdia Divina no planeta.

Mas, enquanto na carne, não livrou ninguém de cuidar dos próprios interesses.

Auxiliou doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito.

Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta.

Maria de Magdala recebeu carinhosa atenção.

Contudo, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior.

Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, nem por isso deixou de mais tarde ter de aceitar o desafio da morte física.

Paulo de Tarso foi distinguido por um apelo pessoal às portas de Damasco.

No entanto, a seguir se lançou em uma vida de sacrifícios para cumprir o papel que lhe cabia no mundo.

Nessa linha, é totalmente ilógico acreditar que basta orar para que todos os problemas se resolvam.

A oração é preciosa, mas representa apenas o começo da solução.

Mediante ela, o homem se fortifica e esclarece.

A partir daí, forte e lúcido, deve fazer a sua parte.

Assim, ore, pois isso é mesmo importante.

Mas, na sequência, trabalhe firme para atingir seus objetivos.

Se deseja um emprego melhor, estude e se aprimore.

Desenvolva seus talentos, eduque-se para poder aproveitar as oportunidades que surgirem em sua vida.

Se quer saúde, modifique seu estilo de vida.

Modere seus apetites, exercite-se, acalme-se.

Caso almeje amigos dignos e confiáveis, faça por onde atrair pessoas boas para sua vida.

Discipline-se para manter uma conversação sadia, seja educado e atencioso, comporte-se com nobreza.

Na hipótese de sonhar com um ambiente familiar equilibrado, comece a construí-lo.

Aprenda a perdoar, ouça seus familiares com atenção, respeite o espaço e as opiniões deles.

Esse método talvez não pareça sedutor à primeira vista.

Afinal, pressupõe esforço e disciplina.

Entretanto, ele seguramente dá resultados.

Todo esforço digno, por mínimo que seja, invariavelmente recebe da vida a melhor resposta.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XVIII do livro 
Nos domínios da mediunidade, pelo Espírito André Luiz, 
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 15.03.2012.

 
 
 
 
 
 
 
Amarás servindo... 

Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho. 

Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre. 

Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram... 

Para isso, não te deterás na superfície das palavras. 

Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias. 

Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz. 

Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
 
 
Obra: “Alma e Coração”,
de Francisco Cândido Xavier,
pelo Espírito Emmanuel
 
 
 
 
 
 
Fraquezas Humanas
 

A busca pelo melhoramento humano, função prioritária da instituição espírita, sofre – muitas vezes – os reveses naturais de forces opostas que tentam obstaculizar o Caminho do bem. Tais forças emanadas de criaturas que ainda vivem distanciadas dos valores nobres da vida, conspiram contra os resultados obtidos nos núcleos estimuladores do esclarecimento e do amor.

A literatura espírita é rica de exemplos de entidades que buscam filtrar, nas Casas Espíritas, idéias perturbadoras com o objetivo gerar desestrutura interna. O grande problema para essas criaturas infelizes é, justamente, como se infiltrar nas instituição, uma vez que as ações que exercem estão dentro de certos limites.

Sociedades Espíritas onde se cultivam a comunhão de idéias, a unidade de princípios, e de sentimentos nobres, dispõem de psicosfera altamente positive sob a assistência de espíritos com elevados qualificativos. Isso, naturalmente, dificulta em muito a ação de criaturas perturbadoras. Quando surgem algumas “rachaduras” nessas estruturas espirituais da Sociedade, os espíritos malfeitores conseguem, como aludiu Kardec, vincularem-se a certos indivíduos mais vulneráveis, estimulando – silenciosamente – o ciúme, as intrigas, as disputas internas, os melindres e ressentimentos.

Dessa forma, sob o império da invigilância pessoal, alguns trabalhadores Espíritas abrem brechas para perniciosas influenciações nos grupos. Apesar disso, ficar meramente procurando os “culpados” não trará  melhores resultados. Cumpre isto sim, refletirmos sobre o compartilhar das responsabilidades, das ações profiláticas e das terapêuticas que poderão ser aplicadas nesses casos.

Allan Kardec, em Obras Póstumas, quando trata “Dos cismas” , advertiu: “Se, porém, o Espiritismo não pode escapar às fraquezas humanas, com as quais tem de se contar sempre, pode todavia neutralizar-lhes as consequências  e isto é o essencial.” Inúmeras ocorrências solicitam, dos dirigentes, decisões amadurecidas na reflexão e na oração. O que fazer ou como proceder diante desses problemas? Cada caso é uma situação singular, com características  próprias.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo X, item 21, Allan Kardec indagou o espírito São Luis sobre a conveniência em se desnudar o mal de outrem e obteve a seguinte resposta:

É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a Caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade

haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia

e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vitimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes.   

               Parece-nos evidente que estamos tratando de algo muito complexo. Todavia, a resposta de São Luis nos fornece algumas pistas importantes. Primeiramente é necessário olhar para o problema utilizando-nos de uma “vidraça” o mais límpida possível: a caridade, conforme preconiza a questão 886 de O Livro dos Espíritos. Vale apena recordarmos a pergunta de Kardec e a resposta dada pelos espíritos.

Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?

“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições

dos outros, perdão das ofensas.”

                Esse é o primeiro norteador de toda ação espírita.

                Surgem, no entanto, duas perguntas: Como as fraquezas de algumas pessoas podem envolver e fragilizar o grupo? Se, apesar dessas contingências, o grupo estivesse suficientemente numa comunhão de idéias e sentimentos, haveria espaços para a disseminação de influencias perturbadora? Se a resposta para essa última indagação for negativa, significa que o problema não deve ser pessoalizado, mas tratado em nível de grupo.

                Nesse caso, reuniões gerais de trabalhadores, palestras e seminários sobre o assunto com o fim de alertamento e esclarecimento, podem surtir efeitos positivos. Quando, no entanto, o problema fica mais localizado, envolvendo um determinado setor da instituição ou algumas pessoas, acreditamos que seja um dever dos dirigentes atuar, também, sobre esses indivíduos, buscando auxiliá-los direta e indiretamente, com o verbo doce ou enérgico e com os recursos de assistência que a Casa disponibiliza.

                Mas Kardec bem alertou que o Espiritismo não poderia escapar das fraquezas humanas. É imperativo não se ignorar os desafios que surgem, sob o pretexto de que tudo está bem. Muitas vezes, quando ignoradas, essas pequenas fissuras, irrompem mais tarde em terríveis rachaduras de complexa solução.

                Allan Kardec, nos discursos que fez na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas,  não cansava de observar a necessidade de moderação, bom senso e equilíbrio, ferramentas indispensáveis para harmonia pessoal e institucional. O contrário disso: irritações, ciúme, fofoca, indignação, melindres, disputa de cargos, entre outros, fragilizam as estruturas de defesa da Casa Espírita.

                Semelhante fato acontece com o corpo quando o sistema imunológico enfraquece, facilitando a instalação e ação de agentes nocivos à saúde. O fortalecimento do grupo em torno da oração e do esforço para a vivência da ética cristã, apontam novos horizontes para a convivência salutar e produtiva no ambiente de nossas instituições. O descompromisso com esse propósito abrirá possibilidades para conflitos insidiosos.           

 

                Kardec compreendia que os nossos maus pendores são para nós, piores que os maus espíritos, porquanto são esses pendores que os atraem. Por isso mesmo, conviver é uma Lei Moral, pois são dessas interações psicossociais que o espírito cresce na direção de si mesmo.

Texto extraído do livro “A Convivência na Casa Espírita” de Jerri Roberto Almeida, editado p/FERGS

 

 

Buscas Humanas 

Enquanto vicejarem os sentimentos controvertidos da atual personalidade humana estereotipada nos clichês do imediatismo devorador; enquanto os impulsos sobrepujarem a razão nos choques dos interesses do gozo insensato; enquanto houver a predominância da natureza animal sobre a espiritual; enquanto as buscas humanas se restringirem aos limites estreitos do hoje e do agora, sem compreensão das conseqüências do amanhã e do depois, o ser humano arrastará a canga do sofrimento, estorcegando-se nas rudes amarras do desespero.

Assim mesmo, nesse ser primário que rugia na Terra em convulsão enquanto olhava sem entender os círios luminíferos que brilhavam no firmamento, o amor despontava. Esse lucilar que o impulsionou à saída da caverna, à conquista das terras pantanosas e das florestas, levando-o à construção das urbes, é o influxo divino nele existente, propelindo-o sempre para a frente e para o infinito.

Daquele ser grotesco, impulsivo, instintivo, ao homem moderno, tecnológico, paranormal, da atualidade, separa um grande pego.

Não obstante esse desenvolvimento expressivo, o rugir das paixões ainda o leva à agressão injustificável, tornando-o, não poucas vezes, belicoso e perverso, ou empurra-o para a insensatez dos gozos exacerbados dos sentidos mais grosseiros, nos quais se exaure e mais se perturba, dando curso a patologias físicas e emocionais variadas.

A marcha da evolução é lenta e eivada de escolhos.

Avança-se e recua-se, de forma que as novas conquistas se sedimentem, criando condicionamentos que transformem os atavismos vigentes em necessidades futuras, substituindo os impulsos automáticos por aspirações conscientes, para que tenha lugar o florescer da harmonia que passará a predominar em todos os movimentos humanos.

A insatisfação que existe em cada indivíduo é síndrome do nascimento de novos anseios que o conduzirão à plenitude, qual madrugada que vence de forma suave e quase imperceptivelmente a noite em predomínio...

Esse amanhecer psicológico é proporcionado pelo amor, que é fonte inexaurível de energias capazes de modificar todas as estruturas comportamentais do ser humano.

Sentimento existente em germe em todos os impulsos da vida, adquire sentido e expande-se no campo da emotividade humana, quando a razão alcança a dimensão cósmica, tornando-se fulcro de vida que se irradia em todas as direções.

Presente nos instintos, embora de forma automatista, exterioriza-se na posse e defesa dos descendentes, crescendo no rumo dos interesses básicos, para tornar-se indimensional nas aspirações do belo, do nobre, do bem.

Variando de expressão e de dimensão em todos os seres, é sempre o mesmo impulso divino que brota e se agiganta, necessitando do direcionamento que a razão oferece, a fim de superar as barreiras do ego e tornar-se humanista, humanitarista, plenificador, sem particularismo, sem paixão, livre como o pensamento e poderoso quanto à força da própria vida.

(De “Amor, imbatível amor”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)