Pai da vida...
Faz-nos deslumbrar o infinito,
Como dignos obreiros de constelações iluminadas...
Grandes postes erguidos em vossa suprema verdade,
Eternas fontes vigorosas de conforto e de caridade...
Que em tuas mãos dadivosas, encontremos a razão de vossas obras,
Que na imensidão deste universo, possamos provar o néctar das mais puras almas...
Que na gratidão do vosso amparo, amenizemos a dor dos menos afortunados...
Que na pronúncia do vosso nome, encontremos iluminação para os lares opacos...
Que a terra em comunhão, converta-se em fé para os visionários...
Dai-nos a sensibilidade das andorinhas e a leveza das garças,
A pureza dos golfinhos e a genialidade das gralhas...
A ilustre beleza das flores e dos campos,
A simplicidade das lagartas e o encanto das borboletas..
Que em nossas fraquezas terrenas, absorvamos o apredizado elevatório,
E que os nossos barcos naveguem sobre as águas azuis da consciência edificante...
Que povoem-se as ilhas solitárias e infrutíferas,
Que elevem-se os servos e os escravos da carne...
Que nossas vibrações se multipliquem, e se desloquem,
Aos mais escuros e sombrios vales da infelicidade...
Onde haja lágrima lícita, que o teu perdão conseda a graça,
E que o homem jamais se perca nos poços da severidade cruel...
Que sejamos luzes incandescentes,
Diante do mal em crescimento...
Que em nosso corpo instrumental depurado,
Encontremos um coração puro, e uma alma transcendentária...
Inunda-nos Ó Pai,
Em tua taça abençoada,
Que assim seja...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
EVANGELIZAR
No sentido mais nobre do termo,
É conduzir o bem adormecido e orientar-lhe a ação,
Através de modelos éticos de educação contínua,
Voltada à iluminação consciente da alma em desatino...
Dentro do vale escuro do entorpecimento plasmado na consciência humana, a luz também se faz presente como propulsor de elevação,
Dando ao evangelizando, a condição de auto-identificação na obra divina...
Resgatando os conceitos idealistas na prática do amor e da caridade,
rompendo os atavismos turbulentos da existência...
É o resgate de uma psicosfera terapêutica, onde o equilíbrio é o resultado de um conjunto de vibrações positivas...
A educação deve ser universal e equacionada com o somatório do conhecimento, do sentido e do sentimento nato, do ser que acorda para uma nova etapa de aprendizado...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
A ÁGUIA
A águia é um animal solitário, ela não vive em bandos. Em certo momento da sua vida, designa-se em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho, onde precisará ficar. Então, após encontrar esse lugar, a Águia começa a bater o seu bico sobre a rocha, até conseguir arrancá-lo, suportando certamente uma terrível dor. Após arrancá-lo, espera que nasça um novo bico, com o qual posteriormente, arrancará suas velhas unhas. Quando as novas unhas começarem a nascer, elas passarão a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses, esta ave sairá para o seu vôo renovado...
Em nossa vida, muitas vezes precisamos nos resguardar por algum tempo, e iniciarmos um processo de renovação. Para que continuemos sobre o vôo da vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e outras tradições que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, poderemos voar plenamente...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
DEUS
Está nos olhos da criatura que vê,
Nos corações que bombeiam sangue, mas respiram vida...
Está na sombra que não dispõe a preguiça,
Mas o necessário descanso...
Está na água azul dos oceanos,
Na riqueza da terra sabiamente explorada, não nas manchas escuras que destroem o paraíso...
Está na luz que ilumina o vago escuro, e orienta a tímida claridade,
Na semelhança que liberta, não na limitação que cega...
Está no sentido e não na ordem das coisas,
No sinal que abre-se para o ser, e fecha-se para o estar...
Está na voz que respeita o silêncio das limitações humanas,
Na livre propagação da verdade...
Está na origem, mas também no princípio,
Na fome necessária para se sair do vale, para atingir os Picos...
Está na benevolência contínua, pela fraternidade,
Aos órfãos e mães desoladas...
Está na respiração, no Oxigênio puro,
Do átomo às Estrelas...
Está no sentimento que desperta,
A imagem da sábia beleza...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
ALÉM DAS ESTRELAS
Quando lembrar da primavera,
Não esqueça das flores, das orquídeas,
Da sinfonia dos pássaros,
Dos belos lagos e dos Cisnes...
Deslumbre o céu com encanto,
E que nas nuvens, possas rascunhar grandes telas;
Absorva o verde das árvores e arvoredos rupestres,
E que nas grandes rochas calcárias, passeiem belas cachoeiras regatas...
Corra velozmente através dos campos escarpados,
Sentindo a leveza do vento sobre a sua face,
Olhe ao seu redor, poderá ver raposas e coelhos,
Veados e roedores silvestres...
Toda essa obra em si mesmo se retratando,
Mostrando-lhe grandes clareiras por entre folhagens,
Grandes densidades de clorofila,
Grandes sons, grandes orquestras harmônicas...
Estação dos Beija-flores,
Das colméias e do mais puro mel,
Dos Arenques Noruegueses,
Das Joaninhas e flamingos...
E que nesse mesmo intervalo,
Possas também mergulhar em águas calmas,
Escalar montanhas íngremes e alcançar as nuvens,
Fazer poesias em terra, recitando-as, além das estrelas...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
O MUNDO QUE ENCONTREI
Inicialmente uma luz ofuscava-me os olhos,
E tudo que me era emoção, virara retrato...
E como um filme, as imagens se movimentavam,
Às vezes em marcha crescente, às vezes em súbitos freios contundentes...
Depois de alguns minutos, via-me dentro desses slides,
E somente após a derradeira paisagem mental,
Encontrei-me num espesso túnel, que parecia não ter fim...
Gravitava eu sobre uma estreita estrada verde,
Onde soprava um vento frio, pálido e solitário...
O firmamento escurecia lentamente,
Enquanto pequenos pontos piscavam em sua extensão...
Repentinamente, a escuridão se completa,
E num silêncio desconhecido, o vento murmura...
Senti-me como se estivesse flutuando num espaço tridimencional,
Levantei a fronte, e numa sensação jamais sentida, voei para o alto...
Àquela imensidão, para mim, talvez fosse o próprio infinito,
Que cercava-me, desafiando todos os meus sentidos...
Num dado momento, percebi que saíra da grande escuridão,
E um maravilhoso céu azul me cumprimentava...
Aves belíssimas jamais imaginadas, ali planavam livres,
Passavam por mim, dispersando perfumes....
Olhei a minha volta, e tudo era divino,
Abaixo de mim, montanhas brancas desenhavam um planalto...
Um oceano surgia no horizonte, e sobre as suas águas,
Cores diversas cobriam sua extensão...
Além das aves, nenhum sinal de vida,
Além de mim, apenas o infinito...
Grandes rochedos abrigavam-se entre as curvas agraciadas pelo oceano,
Uma areia granulada espalhava-se com o evadir-se das ondas...
Um som indescritível parecia ecoar de toda aquela beleza,
E eu sentia-me maravilhado como uma criança que recreasse em plena luz de primavera...
Atravessei o vasto oceano, e acredito eu, tivera percorrido milhas em pouquíssimos minutos,
Pelo menos era o que me parecia...
Aportei então numa pequena ilha, distante de tudo...
Árvores enormes e de beleza incomum,
Flores que me enchiam os olhos,
Uma paz que para mim, até então não existia...
Caminhei sobre uma praia de pedras coloridas,
E sobre um largo tronco debruçado na areia,
Pude ler algo que dizia:
“ És o reflexo do mundo que próprio habitas,
As imagens que deslumbras hoje ou que deslumbrarás amanhã,
Virá de tudo aquilo que pensas infinitamente a cada segundo,
Ao imaginar e criar o mundo, que intimamente lhe pertence...”
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
O MONTE DAS OLIVEIRAS
Sua missão havia se completado...
Seus ensinamentos estavam por se transformar em um manual de vida,
A partir da grande pedra, de onde ergueria sua igreja,
E dos demais seguidores da fé que propagaria a sua doutrina...
Em sua memória humana, mas extremamente purificada,
Guardava o seu grande amor à terra, e o desejo de perdão para seus perseguidores...
As lembranças lhe passavam, através dos seus milagres...
Sobre os doentes, alvo de suas mais solenes afeições, e sobre os sãos, na emancipação de uma fé exemplificada. Pois o mesmo, viera para os primeiros...
“Vinde a mim às crianças”, a doçura e a ingenuidade fértil para os labores da elevação,
A mesma pedra não arremessada até Madalena, por conta das mãos pecadoras, incapazes de revidar à sabedoria de um homem santo...
A multiplicação dos peixes, como exemplo de fraternidade mútua, reafirmando sua íntegra doação aos seus fieis convidados...
Aos seguidores de sua palavra, nas mais sensatas bem-aventuranças, numa verdadeira lavagem de espírito, através dos corpos em expiações e provas...
A cura dos cegos, para que finalmente enxergassem Deus...
E agora sobre o Monte das Oliveiras, suplicando forças ao Pai,
Perdoando Judas, em sua fraqueza temporária, e entregando-se a divina providência...
Em uma longa noite sem sono, abençoando a terra com o cálice do seu corpo,
e com o cálice do seu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que seria derramado por todos os homens...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
O CANTO DO ROUXINOL
Doce criança...
Renova teus hábitos, longe dos costumes dessa terra,
Corre livre sobre os campos,
Em doces primaveras...
Canta com entusiasmo,
Faze crescer o seu mundo encantado...
Não deixe no buraco os seus tropeços,
Assista sempre os fins,
Propiciando novos começos...
És a semente,
O mato, o capim...
Ou mesmo a flor solitária,
Que encanta o imenso jardim...
És a seiva da mudança,
Que renova cada raio de sol...
És o alegre soneto, a suave dança,
No cantar de um Rouxinol...
(Sandro de Menezes Azevedo -GES)
BENÇÃO
Doce criança...
És uma flôr exuberante,
Que realça o nosso jardim, compartilhando o teu perfume...
Não valemos mais que vós, pois somos todos iguais, na dor e na amargura, na benção e na paz...
Há lágrima em nossos olhos,
Por não estares presente,
Somos um galho quebrado, um palhaço descontente...
Sorria...
A vida realmente é bela, pois seguindo a noite, o sol renasce,
Repleto de nuvens e cores...
Após a tempestade, os lírios voltam a florir, os pássaros voltam a cantar, tu voltas a sorrir, e Deus continua a te amar...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
SEMENTE MÁGICA
O amor é uma semente mágica,
Que germina em poucos segundos,
E cresce aceleradamente,
Por toda a vida...
Expontâneo em suas demonstrações,
Sincero em suas evidências...
Magnífico em suas obras,
Único em seus resultados...
Sentir o mesmo pulsar, transceder,
É o mesmo que vê-lo nos transportar...
Pelos mais longínquos paraísos,
Porém, pelos mais difícieis caminhos...
É preciso absorvê-lo em essência,
Nele se depura a mais perfeita razão de viver...
Sejam nos simples gestos, das mais etéreas dimensões,
ou mesmo nas cicatrizes elementares da evolução humana...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
PASSAGEM
Muitos se encontram aprisionados,
Em seu próprio cárcere carnal...
Acreditam no que possuem, e não no que carecem...
O Homem ainda é exemplo de fraqueza, inferioridade...
Enquanto se embriaga nos prazeres, nos padrões,
Se distancia dos seus valores distintos, que se encontram adormecidos...
A existência é uma jornada temporária,
Onde valemos por nossas bagagens...
Pois não somos momentos, nem destaques,
Somos a consciência transformada em fatos...
O bom senso, nos dá a razão,
A inteligência, nos mostra o caminho...
A humildade, eleva-nos o coração,
O amor, enobrece-nos o sentimento...
Portanto, esqueçamos as folhas secas,
Pois o vento delas se encarregará...
Plantemos novas flores, realcemos nossos próprios jardins,
E que germinem sementes de simplicidade em nossas almas cativas...
Para que no fim dessa jornada, deixemos na terra,
Sinais de uma grande e próspera passagem....
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
BUSCA
Busque na simplicidade das coisas,
No sorriso que não cansa...
Na liberdade, nas asas do encanto,
No deserto, ou até mesmo nas plantas...
Busque no sonho desperto,
No amigo que está perto, nos rumos andantes...
Na revoada dos pássaros,
Nas borboletas dançantes...
Busque no carinho sincero,
Ou até mesmo no ventre materno...
Na verdade que não cessa,
Nas chuvas de inverno...
Busque no pôr-do-sol, nas estrelas,
No céu, no firmamento...
Busque no "eu" confiante,
Na lágrima, no lamento...
Busque na companhia segura,
Ou até mesmo na ausência...
Na reunião das palavras, nos grupos,
Ou até mesmo no silêncio...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
VENCER
Estar disposto a vencer,
É suavizar o pêso de qualquer fracasso...
Pois quem na verdade guia o cego,
Não são seus olhos e sim seus passos...
Há centenas de milhares de infelizes,
Sobre essa imensa terra...
Alguns atropelados pela desilusão,
Outros fustigados pelo abandono e pelo descaso...
A sorte jamais é um cálculo exato,
Ela contém-se, somando e as vezes subtraindo...
A liberdade flutua e move-se em qualquer espaço...
Quem da triste perda se consome, do breve temor se abate...
E são dos verdadeiros traços, que se deliberam as grandes escalas,
Nem curtas e nem longas...
Limitadas ao nosso percurso,
Que prescreve a maturidade dos nossos conceitos,
E a natureza dos nossos atos...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
INFINITO
Delicadamente você semeia...
Lhe vêm a semente boa que te dará bons frutos,
Sensivelmente você cuida...
Lhe vêm a graça e a beleza das flores...
Deliberadamente você renova...
Haverão sempre galhos quebrados que precisarão ser substituídos,
Incondicionalmente você cresce,
E distribui seus frutos...
Naturalmente o homem voraz te consome,
Sua essência e beleza estará muito além da carne que sustentas...
Percorrerá o vento, e moverá as folhas,
Multiplicará a terra, e germinará no infinito...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
BÁLSAMO
Pai...
Que a tua graça nos sustente,
Que a tua misericórdia nos seja ofertada, como um presente,
E que o teu amor exale, sobre as almas caídas...
Dai-nos o pão que nos traga a vida,
Dai-nos a vida que nos preencha o coração...
E que nos precipícios do caminho,
Nos seja mostrada a ponte, de um alegre destino...
Que na sutileza dos ventos,
Encontremos a suavidade, o carinho...
Que na pureza das águas, na ternura das brisas,
Encontremos o bálsamo, para as nossas mais profundas feridas...
Dai-nos o dom da percepção,
Da caridade incomum, do grito reformador...
Dai-nos o refúgio, dai-nos a mão,
E que ao nosso redor, todos se sintam irmãos...
Obrigado pela dádiva do nascer,
Pela oportudidade do seguir,
E pelo dom do viver...
Obrigado pela sombra do entardecer,
Pela suavidade da noite...
Obrigado pelo sono que nos refaz,
Pelo sol do amanhecer...
Que a tua bondade nos conclame,
Dignos da terra santa...
E que mesmo nos mais distantes desertos,
A tua verdade proclame...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
PLUMAS DO MEU RECANTO
Onde belas flores brotavam,
Vi nascer coloridos jardins...
E na doce seiva elementar,
O sabor das colméias que se formavam...
Um paraíso entre flores rupestres,
De grandes verdes colossais...
Atravessam o deslumbre dos meus olhos,
E nas lágrimas, grandes cachoeiras quietas...
Um mundo inimaginável,
De poesias e canções...
Astros e estrelas,
Infinitas constelações...
O amor sentido, retratado,
Contido em um só chamado...
Na voz que assoletra o brando,
De um leve mar suavizado...
Em tua obra, vejo plumas,
Nas plumas, meu recanto,
A imagem mais linda, já pintada em uma tela...
Meus sonhos, minhas esperanças,
Que hoje soam, e repousam em seu Canto...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
ESCOLA PLANETÀRIA
As aspirações que fagulham e os novos sonhos que aportam a existência,
Despertam para as necessidades do espírito humano...
O conhecimento de si mesmo, a cidadania planetária, a ética comportamental e os avanços da consciência, integram-se para a fundamentação de um novo ciclo motivacional...
Somos seres direcionados para uma evolução necessária. A Terra carece de transformações, inclusive daquela que virá inevitavelmente do próprio homem, para a pertinente coerência de um novo modelo de razão e comprometimento, que possibilitará a continuidade dessa valiosa escola planetária, na sublimação espiritual dos seus habitantes.
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
RENASCER
É acreditar que tudo pode ser transformado,
Superar os limites da própria Natureza...
Transbordar-se de Esperança nas horas de dificuldade,
É ainda, sonhar que tudo pode ser novamente retomado...
É destruir paradigmas,
Apostar em nossa capacidade e determinação...
Compensar as horas perdidas com projetos de renovação futura,
É ainda, deixar fluir em nós, o verdadeiro senso de responsabilidade coletiva...
É não deixar o passado destruir as nossas metas para o amanhã,
Esquecer a rotina e encher-se de motivação e amor...
Acreditar que nada somos sem os nossos feitos,
É ainda, não esperar que os outros façam o que nos cabe...
É ter a certeza do dever cumprido,
Desejar ao próximo tudo aquilo que desejamos para nós...
Enxugar as lágrimas caídas e devolver o sorriso aos desconsolados,
É ainda, crer na vida e apostar no Renascimento...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
CORAÇÕES PALADINOS
É tempo para nos edificarmos,
Em comunhão com o trabalho, seremos o progresso...
É tempo para as grandezas verdadeiras,
Em suma, valores são conquistas adquiridas...
É tempo de realçarmos a Boa Nova,
Como resultado, obteremos a prática do Amor...
É tempo de Renovação contínua,
Pelo mérito, adquiriremos conteúdo...
É tempo de educarmos,
Em família, construíremos grandes paladinos...
É tempo para socorrermos,
Na medida do possível, reduziremos a dor...
É tempo de acreditarmos,
No suplício, a fé nos dará força...
É tempo para refletirmos,
No silêncio, descobriremos nossas fraquezas...
É tempo para implantarmos a paz,
Quando em nós mesmos, secarem-se os conflitos...
É tempo de confraternização,
No limite, seremos os nossos próprios colaboradores...
É tempo de reacendermos a vida em nossas esperanças,
Em continuidade, abriremos os nossos corações...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
DEUS...
Sede conosco a brisa que acorda para as flores,
A leveza que nos alavanca...
Sede o ar puro que invade os nossos pulmões,
Revitalizando a energia dos nossos órgãos...
Sede a verdade para os sentidos, a Luz para os olhos...
Fomenta-nos de Amor compartido, e zela por nós quando estivermos caídos...
Sede em nós o tudo que liberta, e o tudo que alcança,
E mesmo ante o maior pranto, apresenta-nos o "Sorriso"...
Cede-nos a razão consciente,
Para que possamos constituir ainda em terra, nosso próprio Infinito...
És fonte suprema de água límpida que alveja,
És Universo sublime que acolhe...
És Orvalho múltiplo que goteja,
És Força soberana que nos move....
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
RICOS SABORES
Somos "Pássaros" driblando o vento,
e sobre os raios do sol, aquecemos nossas asas...
Que abrem-se na imensidão dos céus, lavando-se nas cascatas...
Quanta grandeza daqui de cima...
Nos sentimos livres para o infinito, que agora já não nos parece distante,
E em vôos extensos, ultrapassamos os limites da terra...
Nossos olhos deslumbram cores, e assim, constroem novos jardins de flores,
Exaltando a beleza esbelta da natureza que nos fala...
Dos ricos sabores...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)
EXPERIÊNCIA CORPÓREA
A vida nos impulsiona ao avanço. Os caminhos trilhados, as lições, as conquistas, as desilusões...
Precisamos reconhecer a grandiosidade do Pai, e admitirmos que ainda estamos longe da perfeição. Portanto, cabe a nós buscarmos a serenidade e a sabedoria, diante das grandes provas que a existência nos reserva. Deus com seu infinito amor, nos mostra o caminho e nos aponta um novo rumo a seguir dia após dia, e nada mais justo do que, compreendermos a sua soberana Lei de Justiça. Nesta breve experiência corpórea, somos apenas alunos. Com esta consciência, que possamos nos instruir e nos educar, porque a nossa responsabilidade diante do Universo, apenas começa.
(Sandro de Menezes Azevedo -GES)
A FACE DE DEUS
Está nos olhos da criatura que vê, nos corações que bombeiam sangue, mas respiram vida...Está na sombra que não dispõe a preguiça, mas o necessário descanso...Está na água azul dos oceanos, na riqueza da terra sabiamente explorada, não nas manchas escuras que destroem o paraíso...Está na luz que ilumina o vago escuro, e orienta a tímida claridade, na semelhança que liberta, não na limitação que cega...Está no sentido e não na ordem das coisas, no sinal que abre-se para o ser, e fecha-se para o estar...Está na voz que respeita o silêncio das limitações humanas, na livre propagação da verdade...Está na origem, mas também no princípio, na fome necessária para se sair do vale, para atingir os Picos...Está na benevolência contínua, pela fraternidade, aos órfãos e mães desoladas...Está na respiração, no Oxigênio puro, do átomo às Estrelas...Está no sentimento que desperta, a imagem da sábia beleza...
(Sandro de Menezes Azevedo - GES)