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NO MURAL DE RECADOS!

 

 

 

Fiéis são as Luzes que cintilam,

Eriçadas para o belo indefinível...

Agradáveis são os sons, que suavemente,

Propagam a Harmonia...

Terna é a brandura, que em paz solene,

Cumpre o equilíbrio...

 

(Sandro de Menezes Azevedo -GES)

  

 

Quando nascemos, recebemos uma Vida,

Divina em Essência, grandiosa em Ação, justa em Resultados...

Configuramos o despertar para o ilimitado conhecimento,

e nos dispomos para a elevação de nossas próprias flores íntimas...

Nos limites de um extenso jardim Reformador,

estas impulsionam o ventre da terra,

educando os germes decompositores,

para a germinação das boas sementes

que hão de brotar no Coração dos Homens...

 

(Sandro de Menezes Azevedo -GES)

 

 

 

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PRÁTICA ESPÍRITA

              Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho: “Daí de graça o que de graça recebeste”.

  •  A prática Espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
  •  O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
  •  O espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhece-los a submeter os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceita-los.
  •  A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é  uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adote.
  •  Prática mediúnica só o é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
  •  O espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
  •  “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”.
  •  “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente à razão, em todas as épocas da humanidade”.
  •  “Fora da caridade não há salvação”.
  •  O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

 

 

         (Extraído do Reformador, março, 1997 pg; 32 ).

 

 

 

 

PRECE DO ENTENDIMENTO

 

Agradeço as bênçãos que me deste, sem que eu soubesse compreendê-las.

Roguei-te paz e me enviaste as tribulações que me tumultuaram o recanto de ação, compelindo-me a lutar, por dentro de mim, para asserenar aqueles que me cercam somente após reconhecê-los tranqüilos é que notei a paz de todos eles, habitando-me o coração.

Supliquei-te defesa e determinaste que forças contrárias ao meu reconforto me atingissem o espírito e o ambiente em que me encontro, obrigando-me a longo esforço para criar refúgio e apoio para quantos me confiaste ao amor e, apenas depois de observá-los felizes, é que reconheci comigo a alegria de todos eles em forma de segurança.

Obrigado, Senhor, porque não me doaste aquilo de que eu precisava, segundo as minhas requisições e sim de acordo com minhas necessidades.

E agradeço, ainda, porque me mostraste, sem palavras, a significação do ensino que transmite ao teu apostolo da humildade:

- "É dando que se recebe."

 

 

 

 

MEIMEI

 

 

 

"A esperança é flor vivente,

alva estrela resplendente,

que ilumina os corações,

que conduz as criaturas às almejadas venturas entre célicos clarões.

A esperança é qual lume,

ou capitoso perfume que nos alenta na dor.

A caridade é uma aurora que resplende a toda hora,

nada empana o seu fulgor." 

 

(Casimiro Cunha)

 

 

 


 

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MAHATMA GANDHI

"Não existe um caminho para a Paz.

A Paz é o caminho!"

 

 

 

"Você nem sempre terás o que desejas,
mas enquanto estiveres ajudando aos outros,
encontrarás os recursos de que precise"
CHICO XAVIER
 

 

 

 
 

MENSAGENS EDIFICANTES

Os Mensageiros
Mensagens Edificantes
Mensagens de André Luiz

 

 

"O olho é a lâmpada do corpo.

Se teu olho é bom,

todo o teu corpo se encherá de luz.

Mas se ele é mau,

todo teu corpo se encherá de escuridão.

Se a luz que há em ti está apagada,

imensa é a escuridão."

 

 

Não temas as provas de hoje.

Supera o mal com o bem.
Todos temos um amanhã.
No entanto, porque o futuro nos pertença

não menosprezes o momento de agora.
Se sofrestes desgostos não lhes conserves

os remanescentes no coração.
Esquece afrontas e ofensas.

O perdão desata quaisquer algemas

entre vítima e agressor.
O trabalho dissipa as sombras do espaço da alma.
Serve sempre.
Não cultives enfermidades imaginárias,

nem te amofines por aflições

que talvez não chegues a conhecer.

 

Dê Ânimo Firme
Pelo Espírito de: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

 



Não perca a esperança.
Há milhões de pessoas aguardando

os recursos de que você já dispõe.
Não perca o bom humor.
Em qualquer acesso de irritação,

há sempre um suicidiozinho

no campo de suas forças.
Não perca a tolerância.
É muita gente a tolerar você naquilo

que você tem de indesejável.
Não perca a serenidade.
O problema pode não ser assim tão difícil

quanto você pensa.
Não perca a humildade.
Além da planície, surge a montanha,

aparece o horizonte infinito.
Não perca o estudo.
A própria morte é lição.
Não perca a oportunidade

de servir ao semelhante.
Hoje ou amanhã,

você precisará de concurso alheio.
Não perca o tempo.
Os dias voltam, mas os minutos são outros.
Não perca a paciência.
Recorde a paciência inesgotável de Deus.

 

Não Perca
Pelo Espírito de: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier

 


 

 

 

 

Não te esqueças da riqueza encerrada

 

em teu auxílio no próprio corpo.

 

Reflete no tesouro da fala e ajuda

 

ao próximo com as boas palavras.
Recorda o patrimônio das mãos

 

e planta uma árvore amiga

 

ou socorre a esse ou aquele doente,

 

enquanto as horas voam,

 

em derredor de tua permanência na Terra.
Não menosprezes a fortuna dos ouvidos

 

e guarda o ensinamento útil ou dignificante,

 

esquecendo quanto seja ruinoso

 

ou sem proveito no caminho diário.
Não olvides a preciosidade dos olhos

 

e enriquece-te de luz, fixando os quadros do Bem.
Medita nos dons da inteligência e aprende

 

a raciocinar exclusivamente no melhor

 

a fazer na obra da elevação.
Não é preciso bolsa recheada

 

para atender à verdadeira fraternidade.
O amor não depende de ouro para servir.
Sem qualquer recurso monetário,

 

Jesus transformou a Terra,

 

trazendo-nos ensinamentos inolvidáveis

 

cuja grandeza cresce para nós todos no transcurso dos séculos.
Pelo amor nascemos,

 

pelo amor nos desenvolvemos,

 

através da morte, para renascer de novo,

 

até a perfeição final. Essa é a Lei.

 

(Emmanuel, de "Assim Vencerás", FCXavier)
Mensagem "Por Amor"

 

 

 

 

 

 

Feche os olhos e imagine o infinito...
Ele começa em suas próprias pulsações,
Sinta-o...
Tente penetrar na harmonia que habita em você,
Sinta a respiração, e dela se alimente...
Comece a desenhar o firmamento,
E a compor em partes a sua extensão...
Perceba que cada estrela, terá seu brilho,
Cada Astro terá sua posição...
E quando se perderes na imensidão,
Apenas contemple...
Verás que a cada instante, tudo se renova...

Planetas das mais variadas dimensões,

Cada um com sua constituição...
Tente deslumbrar o quão grandiosa é a obra de Deus...
Perceba cada detalhe, cada composição...
Tudo isso é um pouco do infinito,
Que aos poucos você conquista...
Não tente explicá-lo, apenas sinta-se parte dele...
Se Deus lhe concede o "Pensar", é por que quer que avances,
Emane vibrações no bem, deixe que o Céu lhe perceba,
E a cada segundo, plenificarás o teu Existir...

 

Sandro de Menezes Azevedo

(GES - Grupo Espírita Samaritano)

 

 

 

 

 

 

 

"Não ame pela beleza,

pois um dia ela acaba.

Não ame por admiracão,

pois um dia você se decepciona.

Ame apenas,

pois o tempo nunca pode acabar

com um amor sem explicação"

 

MADRE TEREZA DE CAUCUTÁ

 

 

"Todas as nossas palavras

serão inúteis

se não brotarem

do fundo do coração.

As palavras

 

aumentam a escuridão"

 

MADRE TEREZA DE CAUCUTÁ

 

 

 

 

Mortos? Não

 

Nós não somos

os mortos condenados

 

Aos sepulcros de treva

 e cinzas frias,

 

Tristes evocações

 das agonias,

 

Sob os dobres

dos sinos de finados...

 

 

 

Não estamos

nas lápides sombrias

 

Dos cemitérios

ermos e isolados,

 

Somos somente

amigos apartados

 

Pelo... espaço

das horas fugidias.

 

 

 

Crede que a luta é a

nossa eterna herança,

 

Com a qual marchamos

plenos da esperança

 

Que une os mundos

e os seres nos seus laços.

 

 

 

Depois da morte,

a luz de um novo dia

 

Resplende,

transbordante de harmonia

 

Pela serenidade dos espaços.

 

Antero de Quental  

por Francisco Cândido Xavier
Do livro - Lira Imortal

 

 

 

 

 

 

 

 

 


As Parábolas de Jesus
As Parábolas de Jesus

 

                                            

 

PARÁBOLAS -   O que são parábolas e

                          como Jesus as usava

 

                                Valor das Parábolas

Propósito das Parábolas

Método

Lista de Parábolas

 

PARÁBOLAS

 

Franco, W.O

 

 


A palavra portuguesa "parábola", vem diretamente do grego "parabolé", significando "pôr ao lado de", com o sentido de "comparar", a fim de servir especificamente como uma ilustração de alguma verdade ou ensino. Uma parábola é uma forma de discurso, ou uma estória ou um dito para ilustrar uma lição que se deseja ensinar. A parábola verídica é uma ilustração da vida real, e seu ensinamento é universalmente reconhecido. Parábolas na forma de estórias referem-se a um evento que ocorreu no passado e que se centralizam numa só pessoa. As ilustrações são estórias que projetam um exemplo que deve ser imitado. As parábolas também se referem a ditos sapiencias breves, que talvez tenham circulado como provérbios nos dias de Jesus : "Médico, cura-te a ti mesmo", Lc. 4:23.


Originalmente, a parábola era uma narrativa curta, usando detalhes da vida cotidiana para ilustrar noções morais, sendo um eficaz recurso pedagógico porque exprimia as coisas em termos compreensíveis e facilitavam a sua recordação. Entretanto, parecem ter sofrido intervenção externa, mais do que a maioria dos outros materiais. Em algum momento primordial da história da sua transmissão, elas começaram a ser consideradas mistérios, com significação oculta, ou pelo menos alegorias, mudança que é refletida na utilização que lhes é dada nos Evangelhos. Acrescentam-se por vezes interpretações que só se destinam aos discípulos e, pelo menos num caso, Mt. 13:24-30, suspeita-se que o escritor do Evangelho tenha criado a sua parábola e respectiva interpretação, atribuindo sua autoria a Jesus, segundo alguns críticos.

Certamente, Jesus Cristo não é o autor do gênero literário parabólico, embora com Ele, as parábolas sejam sui generis, em criatividade e objetividade. As parábolas já existiam no Velho Testamento, os eruditos alistam cerca de 11 parábolas nos escritos canônicos. Os hebreus eram grandes contadores de histórias, era natural que as parábolas viessem a fazer parte dos escritos sagrados e comentários daquele povo. Os escritos rabínicos contém excelentes parábolas, uma delas nos informa a razão pela qual Abraão é chamado de "a rocha de que fostes cortados", Is 51:1 Yalqut sobre Nm. 7:66. No apócrifo essênio do Gênesis, uma fábula descreve como a palmeira ( Sara ), pede que o cedro ( Abraão ) seja poupado, colocando em cena as plantas, que se comportam como seres humanos; em Jesus Cristo, não encontramos fábula, nenhuma figueira ou videira a falar! No livro de Enoque Etíope, lê-se um resumo da história de Israel na forma duma longa alegoria de animais; Jesus de fato emprega as metáforas correntes, na sua maioria procedentes do V.T. e que estavam na boca de todos, mas nunca compôs alegorias! Nem em toda a literatura intertestamentária do judaísmo antigo, nem nos escritos essênios, nem em Paulo, nem mesmo na literatura rabínica, achamos algo que possa ser posto em paralelo com as parábolas de Jesus. Para encontrarmos algo comparável, deveríamos retroceder em direção a pregação profética, como na parábola de Natan em 2Sm 12:1-7, ao cântico da vinha em Is. 5: 1-7. Mesmo nestes casos, trata-se de um testemunho esparso, ao passo que os Sinóticos nos transmitem cerca de 41 parábolas de Jesus, segundo alguns críticos. Hoje, é reconhecido que elas são parte integrante da rocha original da tradição - sem prejuízo da necessidade da análise crítica de cada uma das parábolas em particular e da história de sua tradição.

Parece que Marcos apresenta um exemplo significativo de interpretação alegórica, embora não segundo o estilo veterotestamentário, na parábola do semeador contada por Jesus Cristo. Esta pode muito bem manter-se como tal, o que parece ser tudo o que Jesus pretendia que fosse. Muito provavelmente, Marcos incorpora uma leitura da parábola que era corrente na Igreja primitiva, dando-lhe uma interpretação alegórica. Somente com o surgimento da "crítica alta" - o estudo da Bíblia em termos histórico-literários - a apreciação do sentido literal instala-se por completo, com isto as parábolas de Jesus puderam ser lidas apenas como tais, sem ter imposta a si uma carga de alegorização.

As parábolas de Jesus não eram sempre compreendidas por seus discípulos, aos quais interpretou muitas das Suas parábolas, nem por muitos dos Seus seguidores e ouvintes. Parece existir a questão do ocultamento do significado parabólico de todos : introduz-se a idéia do "segredo messiânico", visto por alguns estudiosos da Escritura. A ocultação intencional de Jesus foi interpretada também como uma forma de manifestação da rejeição divina dos judeus incrédulos, sem com isso, explicar porque o segredo da ocultação messiânica é repetidamente violado, e porque os discípulos escolhidos não compreendem o segredo a eles revelado. De acordo com alguns críticos, deixar de compreender a Cristo é deixar de compreender as suas verdades; mas Ele veio buscar e salvar ( Lc. 19:10 ), o que significaria que Ele teria vindo para ensinar claramente aos homens o caminho da salvação. Não é concebível que tenha vindo para enganar. Com isto, concluem alguns que os homens mal entendiam a Cristo, em função das atitudes negativas deles, um aspecto da lei da colheita segundo a semeadura : a fé no homem Jesus como o Filho de Deus, só é possível se baseada na fé na ação divina manifestada na cruxificação e ressurreição de Jesus Cristo.

As parábolas de Jesus retratam a vida diária, embora em alguns casos haja um exagero deliberado, como em Mt. 18:24; ou implicações alegóricas que possam ser detetadas. Aquelas que Cristo ensinava, não eram alegóricas em que cada nome, lugar ou pormenor é simbólico no sentido de exigir uma interpretação. As parábolas incluem metáforas e símiles, mas nunca estão longe da realidade e nunca transmitem idéias fictícias. São estórias tiradas do mundo existencial em que Jesus Cristo vivia e são contadas com o propósito de transmitir uma verdade espiritual.
Jesus era conhecedor da vida humana em todas as suas formas e variantes, em todos os seus modos e meios. Era familiarizado com a vida do agricultor, do vinhateiro, do pescador, do construtor e do mercador. Algumas profissões eram por Ele conhecidas, como as de ministro da fazenda, juiz, cobrador de impostos e administrador. Conhecia os fariseus e os peritos da lei. Jesus se sentia a vontade em todos os níveis sociais e sabia ministrar a todas as pessoas independentemente da sua posição social, formação e profissão. Por meio de parábolas, o Cristo levou a todos a mensagem de salvação, conclamava Seus ouvintes a se arrependerem e a crerem, desafiava os crentes da época a praticar a sua fé e exortava Seus seguidores a exercerem a vigilância.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
1. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã; W. Elwell,editor; Edições Vida Nova; 1990.
2. A Bíblia Como Literatura; Gabel e Wheeler; Edições Loyola;1993.
3. Introdução Ao Novo Testamento; W.G. Kummel; Edições Paulinas;1982.
4. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia; R. N. Champlin e J.M. Bentes; Editora Candeia; 1995.
5. Teologia do Novo Testamento; J. Jeremias; Edições Paulinas; 1977.
© Franco, W.O wofranco@biohard.com.br

Material acima, originário do site NOVA VOZ

 

 

O TESOURO DAS PARÁBOLAS


DEFINIÇÃO: história terrestre, possível de acontecer, com sentido celestial. Verbos no passado
(ex: Filho pródigo Lucas. 15:11-32 ).

METÁFORA: figura de linguagem pela qual se diz que algo é o que não é; para causar uma idéia de semelhança imaginária entre dois indivíduos ou coisas.
(ex: Disse Jesus: " Eu sou a porta... ").

SÍMILE OU COMPARAÇÃO: é a mesma coisa que metáfora mas é introduzida por: como, tal, qual, tal como, tal qual, semelhante, similar. A semelhança tem de ser imaginária.
(ex: METÁFORA - "eu sou o bom pastor”
SÍMILE - "eu sou como o bom pastor que dá a sua vida pela suas ovelhas”.()

FÁBULA: Lições morais em que animais agem tal qual ser humano, contém detalhes inverossímeis.

SIMILITUDE: são parábolas com os verbos no presente. Expressa o que costuma acontecer.
(ex: Parábola da Candeia, Lucas 11:33).

ALEGORIA: tem uma lição independente para cada detalhe. Qualquer coisa pode significar qualquer coisa, dependendo da imaginação do intérprete; não há lição principal.
(ex: Algo vermelho - sangue de Cristo... redenção dos “pecados”).

 

VALOR DAS PARÁBOLAS

 

TRANSCULTURAL: - são válidas em toda parte.

INTEMPORAL: - falam ao fundo do nosso ser, alheios ao que ocorre na superfície da nossa vida ou no fluir dos acontecimentos que nos rodeiam.

SIMBÓLICO: - comunicação não verbal.
Para os eruditos ou para os ignorantes.
Para os modernos ou para os antiquados.

SUBVERSIVO: - desafiam a ordem estabelecida, as estruturas sociais e os sistemas de valores. Desmascaram a vida cotidiana.

CAIXAS DE RESSONÂNCIA: - são um espelho. Através destas, o ouvinte vê-se a si próprio como é, e não como pretende ser.

PROVOCADOR: - forçam o ouvinte a reavaliar as pautas do próprio comportamento, pensamento e emoções. Sacodem-nos, induzindo-nos a reformar-nos e a renovar-nos.

Tiram-nos do engano a respeito de nós mesmos e da falta de verdadeiros propósitos.

PROFÉTICO E PROCLAMADOR: - o que se deve e o que se não deve aceitar.
Manifestam a fidelidade definitiva de Deus que é amor e, como tal, resposta para todos os conflitos humanos.



PROPÓSITO DAS PARÁBOLAS

 

As parábolas de Jesus foram contadas para provocar reação, para forçar os ouvintes a tomarem decisões. "Que pensais vós?" Exigia dos ouvintes respostas a pergunta ou lhes levava a tomar uma atitude.

A parábola é contada não para entretenimento, mas para mover os ouvintes à ação: “Vai tu e faze o mesmo... Que vos parece?... Quem dentre vós?... Qual dos dois fez a vontade do pai?”.

A parábola não indica lições explicitamente. Apenas sugere, implicitamente. O auditório tem que raciocinar, tem que esforçar-se para achar o seu sentido. Os acomodados não percebem a riqueza dessas histórias. Ouvem mas não entendem.

 

O MÉTODO DAS PARÁBOLAS DE JESUS

Então se aproximaram os discípulos, e lhe perguntaram: “Porque lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”.
Mateus 13,10-11

 

A PARTIR DA VIDA PARA CHEGAR À VIDA

 

Jesus partia da vida concreta do povo ao qual se dirigia.

Hoje poderíamos dizer que estas mesmas parábolas evidentemente não correspondem à vida concreta das pessoas em nossa sociedade industrializada.

Mas se observarmos três traços no método de parábolas de Jesus, observaremos :

Sua atenção ao

• Comportamento

• Ao diálogo

• À experiência

 


LISTA DE PARÁBOLAS

 

LIVRO : O REDENTOR
Edgard Armond

USOS E COSTUMES SOCIAIS


OS DEZ TALENTOS Mateus 25:14-30 / Lucas 19:12-26
AS BODAS Mateus 22:1-14 / Lucas 14:15-24
VIÚVA OPRIMIDA Lucas 18:2-8
O BOM SAMARITANO Lucas 10:30-37
O RICO AVARENTO Lucas 12:16-21
FARISEU E PUBLICANO Lucas 18:9-14
OS PRIMEIROS LUGARES Lucas 14:7-14
O RICO E O POBRE Lucas 16:19-31

 

ASSUNTOS DOMÉSTICOS E DE FAMÍLIA


OS DOIS FILHOS Mateus 21:28-35
O FILHO PRÓDIGO Lucas 15:11-32
O CREDOR INCOMPASSÍVO Mateus 18:31-35
O BOM E O MAU SERVO Mateus 24:45-51 / Lucas 12:35-48
AS DEZ VIRGENS Mateus 25:1-13
O HOMEM PREVIDENTE Lucas 14:25-35
O REINO DOS CÈUS Mateus 13:44-53
A DRACMA PERDIDA Lucas 15:8-10
A CANDEIA Marcos 4:21-25 / Lucas 8:16-18
A DRACMA PERDIDA Lucas 15:8-10

VIDA RURAL


O SEMEADOR Mateus 13:1-23 / Marcos 4:1-20 / Lucas 8:4-15
O TRIGO E O JOIO Mateus 13:24-30
O GRÃO DE MOSTARDA Mateus 13:31-32
A FIGUEIRA ESTÉRIL Lucas 13:6-9
OBREIROS DA VINHA Mateus 20:1-16
LAVRADORES MAUS Mateus 21:33-41
A OVELHA DESGARRADA Lucas 15:3-7
A FIGUEIRA QUE SECOU Mateus 21:18-22 / Marcos 11:12-14
A SEMENTE QUE BROTA Marcos 4:26-29
O BOM PASTOR João 10:1-16

AS PARÁBOLAS

OS MISTÉRIOS DO REINO DE DEUS.

1- A SEMENTEIRA DO REINO

O semeador, o joio no campo do trigo.
A colheita em vias de crescimento.


2 - A ANTÍTESE DO REINO

O grão de cevada, o fermento.


3 - O ENCONTRO DO REINO

O tesouro e a pérola.

A NOVA JUSTIÇA - A MISERICÓRDIA DE DEUS.

O bom pastor, a mulher e a dracma perdida,
O pai misericordioso.

Os justos segundo o coração de Deus

O filho pródigo, O bom Samaritano,
O coração do publicano.

A ruptura


A colheita

Os trabalhadores da undécima hora.
O administrador prudente.
Os talentos.

AS PARÁBOLAS DO REENCONTRO

• Ovelha perdida
• A mulher e a dracma perdida
• filho pródigo

"Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma perdida” - Lucas 15:9.



"Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício” - Mateus 9:13, 12:7.

Jesus é o bom e meigo Pastor das almas, que nos acena com a sua imorredoura mensagem, dando a certeza de que "O Pai não quer a morte do ímpio, mas que ele se redima e viva".

O método de Jesus continua exemplar para nós.

-----Elio Mollo- A ERA DO ESPÍRITO

 

 

 

 

 

  • PARÁBOLAS

 

         Marcos ( capítulo 4)

 

 

1 Outra vez começou a ensinar à beira do mar. E reuniu-se a ele tão grande multidão que ele entrou num barco e sentou-se nele, sobre o mar; e todo o povo estava em terra junto do mar.

 

2 Então lhes ensinava muitas coisas por parábolas, e lhes dizia no seu ensino:

 

3 Ouvi: Eis que o semeador saiu a semear;

 

4 e aconteceu que, quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.

 

5 Outra caiu no solo pedregoso, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda;

 

6 mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.

 

7 E outra caiu entre espinhos; e cresceram os espinhos, e a sufocaram; e não deu fruto.

 

8 Mas outras caíram em boa terra e, vingando e crescendo, davam fruto; e um grão produzia trinta, outro sessenta, e outro cem.

 

9 E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

 

10 Quando se achou só, os que estavam ao redor dele, com os doze, interrogaram-no acerca da parábola.

 

11 E ele lhes disse: A vós é confiado o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes diz por parábolas;

 

12 para que vendo, vejam, e não percebam; e ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam e sejam perdoados.

 

13 Disse-lhes ainda: Não percebeis esta parábola? como pois entendereis todas as parábolas?

 

14 O semeador semeia a palavra.

 

15 E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que neles foi semeada.

 

 

16 Do mesmo modo, aqueles que foram semeados nos lugares pedregosos são os que, ouvindo a palavra, imediatamente com alegria a recebem;

 

17 mas não têm raiz em si mesmos, antes são de pouca duração; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.

 

18 Outros ainda são aqueles que foram semeados entre os espinhos; estes são os que ouvem a palavra;

 

19 mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera.

 

20 Aqueles outros que foram semeados em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, a trinta, a sessenta, e a cem, por um.

 

21 Disse-lhes mais: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? não é antes para se colocar no velador?

 

22 Porque nada está encoberto senão para ser manifesto; e nada foi escondido senão para vir à luz.

 

23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.

 

24 Também lhes disse: Atendei ao que ouvis. Com a medida com que medis vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.

 

25 Pois ao que tem, ser-lhe-á dado; e ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado.

 

26 Disse também: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,

 

 

27 e dormisse e se levantasse de noite e de dia, e a semente brotasse e crescesse, sem ele saber como.

 

28 A terra por si mesma produz fruto, primeiro a erva, depois a espiga, e por último o grão cheio na espiga.

 

29 Mas assim que o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.

 

30 Disse ainda: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?

 

31 É como um grão de mostarda que, quando se semeia, é a menor de todas as sementes que há na terra;

 

32 mas, tendo sido semeado, cresce e faz-se a maior de todas as hortaliças e cria grandes ramos, de tal modo que as aves do céu podem aninhar-se à sua sombra.

 

33 E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, conforme podiam compreender.

 

34 E sem parábola não lhes falava; mas em particular explicava tudo a seus discípulos.

 

35 Naquele dia, quando já era tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.

 

36 E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia com ele também outros barcos.

 

37 E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia.

 

38 Ele, porém, estava na popa dormindo sobre a almofada; e despertaram-no, e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos?

 

39 E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança.

 

40 Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé?

 

41 Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

 

 

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